m 2012 a editora Marca de Fantasia realizou mais uma
edição de seu concurso de quadrinhos para estimular os autores
amadores a mostrar seu trabalho, que em seguida é publicado em álbum
com os selecionados. Nesse ano a temática foi a homossexualidade,
abordada em tiras ou histórias curtas, aberta a várias expressões de
gênero, como gays, ursos, lésbicas e transsexuais, enfocando seus
problemas, conquistas e afirmação.
Em meio a uma boa leva de trabalhos enviados de todo o país e mesmo do exterior, surpreendeu-nos as tiras de Camila,
personagem transexual criada por Julie Albuquerque. Até onde sabemos,
trata-se da primeira personagem com essa característica feita no país e
ainda mais por uma autora também transexual.
Julie Albuquerque - cujo
nome de origem é Júlio César de Oliveira Albuquerque -, nasceu em
Cotia, SP, mas vive em Ibiúna (interior de São Paulo) desde que saiu da
maternidade, donde se considera mais ibiunense que cotiense. Júlio
sempre teve uma aparência feminina, por isso até hoje é confundido com
uma garota, principalmente a partir de meados de 2006, quando passou a
adotar definitivamente as vestes femininas.
Julie se considera a primeira transexual a editar um fanzine com uma personagem transexual, o Camila GLS Rock Zine. Camila
foi criada em homenagem a Camila de Castro, transexual que vivia na
praça Roosevelt em São Paulo, e que (supostamente) se matou, jogando-se
nua do 7º andar do apartamento em que morava, no dia 27 de julho de
2005. Cerca de um ano depois, em 24 de junho, Julie lançou o Camila Zine edição especial n. 1, durante o show do Ação Direta em Ibiúna, alcançando um sucesso inesperado na cena underground de rock.
Irreverente, às vezes desbocada e só levemente imoral, Camila
é a expressão de um mundo em conflito, que vive cerceado por padrões
morais ancestrais e estúpidos. Não há como não associar a personagem à
criadora, já que Camila pode ser considerada o alter ego de
Julie, que transpõe para os quadrinhos o enigmático universo do
travestismo imiscuído com a transexualidade. Embora o sexo esteja quase
sempre presente nas tiras, o mundo de Camila faz
reiteradamente referência às bandas de rock preferidas da autora,
sobretudo as que circulam fora dos esquemas comerciais. Ou seja, Camila trafega pelas zonas periféricas, diria marginais, onde sua figura paratópica encontra espaço para se exprimir sem censura.
Julie utiliza vários elementos estéticos do mangá, triando proveito da
liberdade expressiva do gênero, que por fim dão um tom humorístico as
suas tiras. Embora a produção de Camila seja esporádica -
reunimos praticamente tudo o que já foi criado com a personagem e
publicado em várias edições de seu fanzine -, o trabalho de Julie ganha
densidade pela originalidade estética de sua obra, que ela domina bem, e
pelo conteúdo excentrico e provocador, num meio tão marcadamente
machista como o dos quadrinhos.
Antes do europeu pôr os pés em terras
tupiniquins, Nita, um jovem índio ianomâmi, preferia a caça às suas
responsabilidades como aprendiz do pajé.
No entanto, a descoberta de um artefato
mágico feito pelas lendárias amazonas traz um mal há muito esquecido e
poderá representar a extinção de todo um povo, forçando Nita a assumir
seu papel na tribo. Basta saber se ele estará preparado para enfrentar a
fúria do Anhangá.
Muiraquitã e a Fúria do Anhangá (formato 17 x 24 cm, 64 páginas), com roteiro de Alex Mir e arte de Rebeca Caroline Acco.
O título é uma publicação da Editora Estronho e será lançado na Gibiteria(Praça
Benedito Calixto, 158, 1º andar, São Paulo/SP), no próximo dia 11 de
outubro, a partir das 16h, com a presença dos autores.
Como o Universo HQ noticiou em junho deste ano, a Devir planeja uma série de lançamentos para este segundo semestre de 2014. Eles começaram com novos volumes de Sin City e The Boys e, agora, um dos mais aguardados ganhou data de lançamento.
Entre o final de setembro e início de outubro, chegará às livrarias e lojas especializadas brasileiras o primeiro volume de Saga, premiada série criada e escrita por Brian K. Vaughan e ilustrada por Fiona Staples.
Saga é uma história em quadrinhos no estilo space opera, com um toque de fantasia. Publicada originalmente como uma revista mensal pela Image Comics, a série é influenciada por Star Wars e Flash Gordon
e em ideias concebidas pelo próprio Vaughan quando ainda era criança –
segundo ele, criadas durante as aulas de Matemática, que ele odiava.
A trama é sobre Alana e Marko, dois
soldados em lados opostos numa longa e devastadora guerra
intergaláctica, que se apaixonam e lutam para garantir que Hazel, sua
filha recém-nascida, continue viva. Mas isso não será nada fácil. A
história é narrada pelo bebê.
A série já venceu seis Eisner Awards, cinco Harvey Awards e o British Fantasy Award.
Saga – Volume Um será lançado no
formato 18,4 x 27,2 cm, capa dura com reserva de verniz e 168 páginas. O
preço estimado da edição é de R$ 50,00.
Esse será o primeiro lançamento de uma nova coleção de quadrinhos adultos da editorabrasileira, que reunirá aclamadas séries em formato de luxo. Dentre os títulos programados para esta coleção, também está Happy, de Grant Morrison.
Clique na galeria abaixo para ampliar um preview da edição da Devir.
Dimas, um soldado negro do Exército brasileiro na campanha da Guerra
do Paraguai, recebe, no acampamento de Tuiuti, uma carta da namorada que
deixou no Rio. Nesse momento, o Exército paraguaio ataca de surpresa, e
Dimas, na condição de analfabeto, tenta, desesperadamente, encontrar
alguém que possa ler a carta para ele. Em meio a muita ação, as
circunstâncias que levaram Dimas a se alistar revelam-se atuais se
comparadas à da população pobre dos dias de hoje. A busca do
protagonista serve como pano de fundo para mostrar o desenvolvimento da
guerra do ponto de vista de um dos milhares de soldados que nela lutaram
e ainda a atuação de grandes figuras, como o então Presidente paraguaio
Solano Lopez e o soldado Chico Diabo, que ficou famoso por capturar o
ditador paraguaio no momento derradeiro da guerra.
R$30,00
Autores
Carlos Felipe figueiras
Formado
em desenho industrial pela UFRJ. Já fez e faz diversas coisas para
ganhar dinheiro, mas como roteirista e escritor tem algumas obras
publicadas em seu site pessoal: www.carlosfelipe.net. Dentre as HQs: A
Mortífera Maldição da Múmia, O Investigador (ambas em parceria com o
Rodrigo) e Camaelitas em parceria com Adauto Silva. Atualmente é um dos
responsáveis pelo site www.ideiasilustradas.com.br onde busca incentivar
o Mercado de quadrinhos online.
Rodrigo Soldado
Rodrigo Martins, conhecido como Soldado, se formou em Desenho Industrial
na UFRJ em 2003, e após trabalhar com ilustração editorial, caiu no
mundo da animação. Após passar por diversas produções, em 2009 fundou,
com mais dois sócios, o Copa Studio, onde atua como autor e diretor em
séries de animação para a tv.
A Editora Devaneio lançou a HQ Hurulla
(60 páginas, R$ 15,00), escrito e ilustrado por Clayton inLoco. Este é o
primeiro trabalho do autor a ser publicado e só foi possível após uma
campanha de financiamento coletivo pelo Catarse, no início deste ano.
Hurulla se passa em um universo
de fantasia, contando a história de um cavaleiro misterioso que caminha
pelo mundo guardando um segredo que vale sua vida. Vários adjetivos
cercam esse homem. Maldito, honrado, mercenário, aventureiro, cavaleiro
ou desocupado. Mas quem é Hurulla?
Cheia de reinos esplendorosos, golpes de
espadas e muita feitiçaria, a saga segue um homem que vive com o peso
de suas escolhas, perseguido pelo passado e perambulando por um mundo
repleto de perigos e mistério.
A cada capítulo, uma nova aventura de
sua vida por esse mundo fantástico é contada. Nos próximos volumes, será
revelado, de maneira gradual, o passado e as verdadeiras motivações
desse guerreiro.
A edição já está disponível para venda nas lojas especializadas Mokix e Comix e também pode ser adquirida diretamente no site da editora, que disponibilizou um preview e um capítulo online para os leitores.
Em breve, começará a distribuição nacional do álbum.
Autores: Ed Brubaker (roteiro) e Sean Phillips (arte) – Publicado originalmente em Fatale # 1 a # 5.
Preço: US$ 14,99
Número de páginas: 144
Data de lançamento: Julho de 2012
Sinopse
No presente, um homem encontra uma
mulher pela qual fica instantaneamente obcecado. Mas, nos anos 1950, ela
é o epicentro de um tornado que mata e destrói tudo em seu caminho.
Positivo/Negativo
Fatale é um dos melhores quadrinhos dos últimos tempos, ponto.
É uma história envolvente, com um clima detetivesco noir intercalando o horror lovecraftiano, uma protagonista misteriosa, uma dupla de autores fantásticos e parece não precisar de muito mais.
Os trabalhos de Brubaker e Sean Phillips raramente desapontam, seja individual ou, principalmente, quando trabalham juntos.
Criminal traz obras-primas do
gênero detetivesco, cruzando estilos e construindo um extenso, complexo e
curioso universo compartilhado pelas diversas séries (que, quando
fechadas em seus arcos, demonstram claramente a presença de elementos de
tramas maiores).
Fatale, ao menos em seu primeiro volume, tenta seguir o mesmo caminho e fazer o raio cair no mesmo lugar.
Num primeiro momento, inclusive, é fácil ler Fatale como se fosse um novo volume de Criminal,
e é só ao chegar ao final aberto e incrivelmente confuso – deixando
claro que a série mensal continuaria a história –, que a série se torna
distinta.
Relendo, porém, é possível ver mais.
A protagonista Josephine, com um visual
inspirado (principalmente nas capas) na atriz Bette Davis, acrescenta
bastante ao enredo, com sua aura embebida em mistério e confusão.
A personagem, uma bela mulher de olhos
tristes e sorriso cativante, é construída vagarosamente e, enquanto vão
sendo apresentados mais e novos enigmas, ela vai ficando cada vez mais
irresistível.
É o clima de horror que desaponta um
pouco, com um sobrenatural que às vezes soa forçado e formulaico demais,
caindo nos clichês de seitas esquisitas usando roupões sombrios para se
reunirem em nome de deuses profanos.
Isso não tira o brilho da obra,
principalmente por ser apenas o primeiro volume e porque os clichês e
fórmulas têm chances de ser mais bem desenvolvidos conforme a trama
avançar.
O Mercado de
Pulgas cresceu. E mudou de nome. Agora em dois dias seguidos, 11 e 12 de
outubro, o Festival Guia dos Quadrinhos 2014 vai ocupar o mesmo prédio,
ao lado do Metrô Vila Mariana. Porém vai se espalhar por mais andares
para dar conta do público, que cresce a cada edição. Vamos rever os
amigos? A realização é do site Guia dos Quadrinhos, com patrocínio do Planeta Gibi Comic Shop.
— que vai distribuir dezenas e dezenas de gibis para as crianças
presentes. Leia a seguir release com mais detalhes do evento.
O evento Festival
Guia dos Quadrinhos, nova versão do consagrado Mercado de Pulgas, já é
um dos eventos mais aguardados pelos nerds e fãs de quadrinhos em São
Paulo. Os visitantes sabem que nenhum outro evento do Brasil lhes dá a
chance de encontrar HQs, mangás, action figures e outros colecionáveis
raros a preços tão convidativos ou a oportunidade de conversar, trocar
ideias e dar sugestões aos profissionais dos quadrinhos no Brasil em um
clima tão grande de amizade e camaradagem. Neste ano, o
evento acontecerá pela primeira vez em dois dias, para atender os
pedidos de expositores e visitantes: 11 e 12 de outubro. O local se
mantém o mesmo das últimas edições, a Associação Beneficente Osaka
Naniwa Kai (Rua Domingos de Moraes, 1581, Vila Mariana, São Paulo), mas o
evento ocupará — pela primeira vez — três andares do edifício. Algumas atrações deste ano:
• Concurso de Cosplay organizado pelo Comics Cosplay, com prêmios para os vencedores
• Exposição
“Demolidor: 50 Anos sem Medo”, com fatos e curiosidades sobre o herói da
Marvel, além de artes criadas especialmente para a exposição por
renomados desenhistas brasileiros
• Exposição com artes originais do quadrinhista Flávio Luiz (autor de O Cabra e Aú), autor homenageado nesta edição
• Quiz Nerd com prêmios
• Sorteios
• Área de trocas de quadrinhos
• Espaço exclusivo para palestras e debates
• Distribuição de quadrinhos infantis para crianças (cortesia da loja Planeta Gibi).
Preço do Ingresso:
O
ingresso custará R$ 10,00 para cada dia, mas os visitantes poderão
comprar um pacote para os dois dias por R$ 15,00 na própria bilheteria.
Como já é tradicão no evento, crianças menores de 10 anos têm entrada grátis.
E vem muito mais por aí. Breve, divulgaremos a programação de palestras
e bate-papos, assim como a lista de convidados e expositores.
Festival Guia dos Quadrinhos 2014 Datas: 11 e 12 de Outubro Horários: Das 10h às 20h, nos dois dias Local: Associação Beneficente Osaka Naniwa Kai (Rua Domingos de Moraes, 1581 – Vila Mariana, a 50 metros do metrô Ingresso: R$ 10,00 para um dia ou R$ 15,00 para dois dias (meia-entrada) Para mais informações, visite o site www.guiadosquadrinhos.com/festival
Editora Veneta publica graphic novel sobre espião que derrotou Hitler
Data: 20 outubro, 2014
Neste mês, a Editora Veneta lançará Sorge, o espião (formato 18,8 x 22,4 cm, 268 páginas, R$ 49,90), escrito e ilustrado pela alemã Isabel Kreitz.
A edição narra a história de Richard
Sorge, um dos nove filhos do engenheiro alemão Wilhelm Sorge com sua
esposa russa, Nina. Ele nasceu em 1895, no Azerbaijão, que então fazia
parte do Império Russo. Quando tinha três anos de idade, a família se
mudou para a Alemanha.
Herói condecorado pela Alemanha na
Primeira Guerra Mundial e convertido ao comunismo antes mesmo que aquela
guerra acabasse, ele foi um personagem mais surpreendente do que a
maior parte dos seus equivalentes da ficção. Espião soviético, suas
ações mudaram os rumos da Segunda Guerra Mundial e ajudaram a impedir a
vitória da Alemanha nazista de Adolf Hitler no conflito.
Baseada em recentes descobertas e
pesquisas históricas, a autora, cujo trabalho é marcado pelo interesse
em fatos políticos e históricos da Alemanha, conta a trajetória de Sorge
em forma de quadrinhos. E o que ela revela é um herói contraditório,
desesperado, bon vivant e mulherengo, mas pronto a morrer pelos seus ideais.
Nos anos 1970, a Marvel Comics
criou a sua própria versão do Drácula, a mítica criatura que se
alimenta do sangue dos vivos. Algumas histórias dessa fase chegaram a
ser publicadas no Brasil, em formatinho, a maior parte pelas editoras Bloch e Abril, respectivamente nas revistas A Tumba de Drácula e Terror de Drácula.
Pois saudosistas e fãs de boas HQs de terror já podem comemorar: a Panini Comics lançará, ainda neste mês de outubro, a edição especial Coleção Marvel Terror: A Tumba do Drácula
(164 páginas, R$ 21,90), com HQs criadas pelos artistas Gerry Conway,
Archie Goodwin e Gardner Fox nos roteiros e Gene Colan nas ilustrações.
Nas tramas iniciais presentes neste
volume, o leitor testemunha o retorno do morto-vivo ao nosso mundo e
também a formação de uma equipe de caça-vampiros liderada por uma
parente do célebre caçador Van Helsing – que tentará de tudo para pôr
fim às ações do maligno conde.
O encadernado reúne as seis primeiras edições da revista The Tomb of Dracula (coloridas) e duas outras histórias completas extraídas da publicação Dracula Lives, em preto e branco.
Fica a torcida para que a editora lance outras edições do título, além deste especial.
Mais uma série de televisão baseada nos quadrinhos estreou ontem no Brasil. A Warner Channel exibiu o episódio piloto de The Flash quase três semanas após transmitir a estreia de Gotham.
Assim como o seriado da cidade do Batman, o do Velocista Escarlate
contou com exibição no idioma original e sem intervalos comerciais.
Este primeiro capítulo é dedicado à
origem dos poderes de Barry Allen. Atingido por um raio e banhado por
produtos químicos de seu laboratório, ele acorda após um longo coma para
descobrir que o acidente o fez adquirir habilidades sobre-humanas,
permitindo se mover em velocidades espantosas.
Curiosamente, a série também apresenta
algumas características que a destaca de outros filmes ou seriados
recentes com personagens da DC Comics. Em vez do realismo e
seriedade, o tom é mais leve, mas sem perder de vista os dramas e
conflitos do personagem, e não se esquiva ao abraçar os aspectos
de super-herói do projeto: o uniforme e o nome de seu alter ego
mascarado estão lá, sem enrolação. Nada de disfarçar ou amenizar essas
características, como foi feito em Smallville ou Arrow.
Seguindo essa mesma linha, a história
consegue se manter fiel aos quadrinhos. A morte da mãe de Barry, as
circunstâncias de como isso aconteceu, a prisão do pai pelo crime, a
profissão de perito criminal, as cidades irmãs de Central City e
Keystone e outros detalhes estão lá. O acidente que deu origem ao
personagem também remete ao dos quadrinhos, mas com um detalhe
adicional: um acidente no acelerado de partículas dos Laboratórios
S.T.A.R. foi o catalisador de tudo, o que provocou o surgimento de
outros meta-humanos (termo usado também nas revistas da DC para denominar quem possui superpoderes), além de Barry.
O primeiro antagonista é Clyde Mardon,
que nas HQs é conhecido como Mago do Tempo e faz parte da Galeria de
Vilões, que com certeza será apresentado em algum momento. Como o nome
indica, ele tem a habilidade de controlar o tempo.
Tematicamente, muitos trocadilhos são
feitos usando velocidade e corrida. Barry vive atrasado para o trabalho e
vários personagens o mandam correr em diferentes momentos, numa alusão
ao poder que mais tarde desenvolverá. Inclusive, o fato de ele ficar
nove meses em coma, para depois acordar como um “novo homem”, nos remete
no período de gestão do ser humano para gerar uma nova vida.
O episódio está cheio de referências para os fãs, alguns deles bem interessantes e que podem indicar o futuro do seriado.
Para começar, o pai de Barry Allen é interpretado por John Wesley Shipp,
o ator que vestiu a roupa vermelha do herói no seriado da década de
1990. Uma boa sacada, que além de tudo provoca simpatia pelo projeto.
Durante a história, vemos menções ao
vilão Gorilla Grodd; à Ferris Aeronáutica, empresa na qual trabalha Hal
Jordan, o Lanterna Verde, e que é comandada pelo seu interesse
romântico, Carol Farris; o Canal 52, usado nos quadrinhos como uma emissora fictícia de notícias para informar o que acontece no Universo DC; Eddie Thawne, cujo sobrenome é o mesmo do maior inimigo do herói, o Flash Reverso; os cientistas e amigos do protagonista, Cisco Ramon e Caitlin Snow,
que nas HQs são, respectivamente, o herói Vibro e a vilã Nevasca; e o
Esmaga Átomos, uma homenagem ao membro da Sociedade da Justiça criado na
década de 1980.
Por último, mas não menos importante – muito pelo contrário –, está a última cena, uma referência claríssima à famosa saga Crise nas Infinitas Terras,
na qual Barry Allen tem papel fundamental nas histórias em quadrinhos.
Essa referência surge numa reprodução da capa de um jornal do ano 2024
(dez anos no futuro) e é revelada pelo enigmático personagem Harrison
Wells.
Por sinal, o próprio Dr. Wells parece
espelhar o segundo Flash Reverso. Como se vê, muitas possibilidades pela
frente, uma vez que esse vilão é mostrado logo no início da série.
Como se sabe, quando o assunto envolve crises, multiversos e viagens no tempo, Flash tem uma importância histórica enorme.
Tudo isso ganha vida com efeitos
especiais bem realizados para o nível uma produção televisiva, que
costuma ter custos bem mais modestos do que os do cinema, e que vive com
prazos apertados. E esses efeitos são muito impostantes para dar
credibilidade a uma adaptação desse tipo.
O que nos leva a outro fator central: o
ator Grant Gustin. Ele está com 24 anos. É a mesma idade, por exemplo,
que Christopher Reeve tinha quando foi escolhido para ser o Superman nos
cinemas. Entretanto, sua fisionomia é de alguém bem mais jovem, o que a
princípio é incômodo. Em muitos momentos parece quase como o Kid Flash.
Mas ele tem carisma e parece confiante
no papel. A percepção final depende apenas da qualidade de sua
interpretação durante o trabalho. Além disso, se o plano é ter um
programa de longa duração, como Smallville foi durante seus dez anos, é uma questão compreensível.
Vale ainda mencionar que Geoff Johns é
um dos produtores do seriado e coescreveu o episódio piloto. Johns é fã
declarado do Velocista Escarlate e, por anos, foi o escritor responsável
pela revista do herói. Título, aliás, que o catapultou ao estrelato.
Atualmente, além de ser roteirista de vários projetos na editora,
ele também é uma das forças criativas dos Novos 52, o reformulado Universo DC, e chefe do departamento criativo da DC Entertainment, responsável por levar seus personagens para outras mídias, como cinema, games e, claro, televisão.
The Flash 01-01 – City of Heroes Produção: Warner Bros. Television e The CW Direção: David Nutter
Roteiro: Greg Berlanti, Andrew Kreisberg e Geoff Johns
Elenco: Grant Gustin, Candice Patton, Tom Cavanagh, Jesse L. Martin,
John Wesley Shipp, Michelle Harrison, Danielle Panabaker, Carlos Valdes,
Rick Cosnett, Chad Rook e Stephen Amell
A Editora Nemo começa uma nova coleção produzida por autores nacionais, chamada Mestres da Arte em Quadrinhos,
que apresenta a obra e a vida de personagens de destaque na história da
arte. O primeiro volume será lançado neste mês de outubro e é dedicado a
Leonardo da Vinci.
Mestres da Arte em Quadrinhos – Leonardo da Vinci
(formato 20 × 27,3 cm, 48 páginas, R$ 39,00) tem roteiro de Mirella
Spinelli e desenhos de Andréa Vilela. Ao final da HQ, o leitor encontra
uma galeria com reproduções das principais obras presentes no álbum.
No dia 15 de abril de 1452, numa aldeia
de Vinci, na Toscana, Itália, nascia um dos artistas mais célebres da
História. Foram 67 anos dedicados não só às artes, mas também à
investigação científica, à engenharia, arquitetura e invenções.
A obra em quadrinhos, narrada na
primeira pessoa, relembra toda a trajetória de vida do artista, desde
seu nascimento, os primeiros anos de vida e sua trajetória nas artes,
até sua morte em 1519. Leonardo sempre foi um homem observador, que
descobriu com seu tio Francesco o amor pelos grandes espaços abertos e a
curiosidade pelos mistérios da natureza. Com um grande mestre italiano,
Verrocchio, aprendeu o ofício que alavancou sua carreira artística, num
dos maiores ateliês de Florença.
Ele tinha uma vida tranquila, sem muitas
preocupações, porém assumiu muito cedo a responsabilidade de se tornar
mestre e participar da realização da grande obra de Verrocchio, o
Batismo de Cristo. Quando completou 24 anos, ao ser injustamente acusado
por um crime, mudou-se para Milão. Lá, realizou trabalhos magníficos e
dedicou-se aos escritos de suas ideias e pesquisas.
Leonardo possuía costumes incomuns, como
uma técnica de escrita invertida, que dificultava a leitura de seus
textos por outras pessoas, e inusitadas técnicas de pintura, utilizadas
para a produção de obras célebres, como sua versão de A Santa Ceia.
Após retornar a Florença, trabalhou ao
lado de Michelangelo Buonarrotti, com quem tinha sérias diferenças
artísticas e pessoais. Foi em Florença que Leonardo pintou Lisa Gherardini, a Mona Lisa,
sua obra mais conhecida e o quadro mais reproduzido da História. Já
enfermo e velho, o homem que sempre procurou ser generoso e amável com
as pessoas terminou sua jornada na França, ficando sob os cuidados do
rei Francisco I.
JaponêsMangaBoxappDeNAterminousuaserializaçãodeMinérioEspaçoDandy(I,EspaçoDandy)mangapelo artistaHirokiKatsumata(GogonãoGrey)no domingo.O mangáé baseado foradoEspaçoDandyanime,mastem históriasoriginais nãocontadasna série de televisão.Primeiro e únicocompiladode volumeda sérieserá lançado em06 de novembro.
Sung-wooPark eEspaçoDandymangada RedIceterminouem 16 de agosto, na edição17da revista daSquare EnixJovemGangan.O segundo e últimovolume do mangádasériequeenviadoem 25 de setembro.
Funimationtransmitidoambastemporadas da série deanimeonline comáudiojaponês, ea empresatambém temos direitosde home vídeopara a série.Oanimeéexibida emblocoToonamidoAdult Swimnos Estados Unidoscom umdubInglês.
Mistarciaéum mundo mágicoonde os seres humanos, deuses edemôniosse misturam.No passado,oaladopreto eprataBahamutameaçoudestruira terra,mas os seres humanos, deuses edemôniossuperaramsuas diferenças paralutar juntoseselaro seu poder.A chave paraque o selofoi dividido em dois, metadedadaaos deuses eoutroaos demônios,para que eles nuncaseriamunidos eBahamutnunca lançado.Agora, doismil anos depois,o mundo está emuma era de paz-até o dia emuma mulher humanaroubametade da chavedos deuses. Títulos de episódios: 4 Vintage:2014/10/06 Temade Abertura: "Existência"pelo SIM TerminandoTema: "Terra Prometida"porRisaShimizu
Depois de lançar a série Omega Complex, o selo Astral Comics está preparando a publicação de mais dois títulos: Anomal e Meninas Perfeitas.
Nessa obra do mangaká Nukuharu estão reunidas sete histórias baseadas no folclore japonês. Publicada no Japão pela GEN (revista especializada em mangás alternativos), Anomal chegará ao Brasil com o valor de R$14,90, 164 páginas e formato 13,5cmX 20,5cm. Meninas Perfeitas é uma coletânea com oito histórias do mangaká Sorahiko Mizushima. O mangá foi publicado no Japão em 2012, e é restrito ao público adulto, sendo o primeiro hentai da editora.
A edição nacional terá 164 páginas, papel offset, formato 13,5cmX 20,5cm e o valor de R$ 14,90.
As duas obras tem previsão de chegar nas bancas ainda esse mês, assim como em lojas especializadas.
Bayonetta 2 terá vários easter eggs em referência aos jogos
da Nintendo, mas um em especial vai chamar a atenção e fazer explodir a
cabeça de vários fãs da série Star Fox.
Não, não estamos falando da roupa inspirada em Fox McCloud que a
bruxa poderá usar e sim algo que vai fazer muitos nostálgicos lagrimarem
de emoção. (Atenção, o que vem a seguir contém spoilers de Bayonetta 2)
Sim, o jogo da bruxa tem a sua mini versão de Star Fox 64, com direito a armas especiais, trava de mira e, claro, o famoso Barrel Roll.
Detalhe que a nave que é controlada é nada menos que a própria Bayonetta, que se transforma em Arwing.
A versão japonesa é jogada pelo youtuber Maximilian Dood que,
naturalmente, pira completamente ao jogar um Star Fox 64 em HD e a
60fps.
Se isso já for uma demonstração do futuro Star Fox que está sendo desenvolvido pelo Miyamoto, dá pra começar a se empolgar desde já pelo próximo jogo da raposa.
Enquanto isso, vamos esperar até 24 de outubro, quando a versão
ocidental de Bayonetta 2 será lançado, exclusivamente para o Wii U.
A Panini Comics continua investindo na sua linha Coleção Histórica Marvel, agora enfocando os Vingadores. Serão quatro volumes, cada um dedicado a um vilão específico, com 164 páginas em capa cartão e miolo off-set, ao preço de R$ 22,90. Confira o conteúdo de cada volume:
Volume 1: nossos heróis se juntam a ilustres aliados para impedir que Thanos,
o Titã Louco, ponha em prática seus terríveis planos de aniquilar a
humanidade! Esta edição vem com a caixa que guardará todos os volumes e
coleciona as revistas Captain Marvel #28-34 e Avengers #125.
Volume 2: o homem artificial Adam Warlock, ao lado de Pip, o Troll; e de Gamora, a mulher mais perigosa do universo, é ajudado pelos Poderosos Vingadores numa luta contra o maligno Magus, que vem do futuro para garantir sua existência! Reúne as revistas Iron Man #55, Warlock #9-11 e 15, Avengers Annual #7 e Marvel Two-In-One #2.
Volume 3: um grande conflito intergaláctico tem início ameaçando todo
o cosmo com um destino terrível, o que obriga os Vingadores a entrar em
ação para pôr fim à terrível Guerra Kree-Skrull! Coleciona Avengers #90-91 e 93-97.
Volume 4: os preparativos do tão esperado casamento de Mercúrio e Cristalys começam,
mas, como vida de super-herói não é nada fácil, a celebração não passa
despercebida por um dos mais terríveis e memoráveis inimigos dos
Vingadores: Ultron! Reunindo Avengers #127,161-162, 170-171 e 201-202 e Fantastic Four #150.
Os Vingadores são os maiores super-heróis do Universo Marvel. O grupo foi originalmente composto por Thor, Homem de Ferro, Hulk, Homem-Formiga e Vespa. Criada em 1963 por Stan Lee e Jack Kirby, a equipe até hoje está na ativa, com dezenas de heróis tendo passado por suas fileiras, com destaque para o Capitão América, líder máximo do grupo.
A Panini Comics é uma editora italiana com filial no Brasil. Tem contrato internacional de exclusividade com a Marvel Comics, podendo publicar seus títulos em todos os países em que está espalhada. No Brasil, também tem direitos de exclusividade com a DC Comics e publica desde o início de 2007 os títulos da Turma da Mônica. Publica também mangás e outros materiais de editoras americanas e europeias.
Em 2013, a Panini Comics revelou que planejava republicar a saga X-Men – Dias de um futuro esquecido, aproveitando o novo filme dos heróis mutantes. O longa-metragem chegou aos cinemas em maio, e a história em quadrinho não voltou ao mercado. Mas a editora não desistiu do lançamento.
A tempo de coincidir com a chegada do
filme em DVD e Blu-Ray, a edição será distribuída para livrarias e lojas
especializadas, em uma versão de capa dura, formato 18,5 x 27,5 cm, 184
páginas, por R$ 68,00.
Apesar de ser uma das aventuras mais
famosas dos X-Men, originalmente a HQ teve apenas dois capítulos (ao
contrário das sagas gigantescas atuais, que duram vários meses),
lançados em 1981, nas revistas Uncanny X-Men # 141 e # 142.
A trama mostra o distópico futuro de
2013, no qual os Sentinelas espreitam a Terra e caçam mutantes para
eliminá-los. Humanos simpatizantes da causa são enviados para campos de
concentração. A ponto de perder a batalha após a resistência ser
exterminada, a única esperança recai sobre Kitty Pride e sua viagem no
tempo para evitar o assassinato do Senador Robert Kelly, o evento
catalisador que tornou este futuro possível.
A edição da Panini é baseada no encadernado que a Marvel publicou em 2011. Além das duas edições mencionados anteriormente, inclui ainda Uncanny X-Men # 138, # 139, # 140 e # 143, além de X-Men Annual # 4.
Todas as aventuras foram produzidas pela
dupla Chris Claremont e John Byrne, com exceção da edição anual, que
apesar de ter roteiros de Claremont conta com desenhos de John Romita
Jr.
Em março deste ano, a “Casa das Ideias” lançou outro encadernado, ainda maior, com 392 páginas, e outras histórias no mix.
A Marvel Comics divulgou que Joe Quesada fará uma capa dupla para Star Wars # 1, nova revista da editora, que será publicada em janeiro de 2015.
O novo título terá enredo de Jason Aaron (Escalpo e Southern Bastards) e arte de John Cassaday (Planetary e Astonishing X-Men).
A trama começa logo após os eventos do filme Star Wars – Episode IV – Uma Nova Esperança (a película que lançou a série), nos dias que se seguiram à destruição da Estrela da Morte. Star Wars incluirá os personagens clássicos da trilogia original de George Lucas.
Em fevereiro de 2015, será lançada a revista Star Wars – Darth Vader # 1, escrita por Kieron Gillen e desenhada por Salvador Larroca; e em março do mesmo ano, a minissérie em cinco partes Star Wars – Princess Leia # 1, de Mark Waid e Terry Dodson.
Além disso, a “Casa das Ideias” lançará, em abril de 2015, Star Wars Epic Collections, com HQs publicadas nos últimos 35 anos – incluindo material da Dark Horse Comics – em edições coloridas e formato maior.